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Depois do "foi o Padilha quem indicou", mais um vazamento da Operação Lava Jato, da Polícia Federal, é usado para atingir a candidatura do ex-ministro Alexandre Padilha ao governo de São Paulo; novamente, são terceiros que se referem ao pré-candidato petista; na conversa, o doleiro Alberto Yousseff diz à também doleira Nelma Kodama que "se o Padilha ganhar, ajudo ele e muito"; segundo a PF, subordinada ao ministro José Eduardo Cardozo, haveria "influência política" do doleiro sobre o candidato
As orelhas do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, a quem a Polícia Federal é subordinada, devem arder um pouco mais nesta quarta-feira, véspera de feriado de Primeiro de Maio, nos círculos do PT paulista. O motivo é uma manchete do jornal Estado de S. Paulo, decorrente de mais um vazamento do relatório da Operação Lava Jato, da Polícia Federal. "PF vê influência de doleiro sobre Padilha", diz o texto.
O que ampara a reportagem é uma conversa em que dois personagens se referem ao ex-ministro. Nela, o doleiro Alberto Youssef diz à também doleira Nelma Kodama que "se o Padilha ganhar ajudo ele e muito". Os dois falavam sobre delegados que investigam o crime organizado em São Paulo. Para a PF, seria um indício de que Youssef teria influência sobre Padilha.
No primeiro vazamento que atingiu o pré-candidato do PT ao Palácio dos Bandeirantes, o ex-ministro é também mencionado por terceiros, num torpedo enviado pelo deputado André Vargas (sem partido-PR) a Youssef, em que diz "foi o Padilha quem indicou", referindo-se à contratação de um executivo para o laboratório Labogen.
Ontem, Padilha anunciou que irá interpelar judicialmente André Vargas. Depois da manchete desta quarta-feira do Estado de S. Paulo, provavelmente terá que interpelar também Youssef, quando já gostaria de sair da defensiva e polarizar a disputa eleitoral com o governador Geraldo Alckmin.
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