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Durante sessão da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal nesta terça-feira (6), o ministro Alexandre de Moraes voltou a desmascarar com sarcasmo as tentativas bolsonaristas de deslegitimar seu papel na relatoria do inquérito sobre a tentativa de golpe de Estado. Com firmeza e ironia, o ministro reagiu à avalanche de pedidos para que se declarasse suspeito no caso: “Quando o nome é do Fux, ninguém pede suspeição. Quando é o meu, são 868 pedidos. Suspeito é quem está pedindo minha suspeição”.
A fala ocorreu durante o julgamento do chamado “núcleo 4” da organização golpista, grupo investigado por espalhar mentiras para minar as eleições e atacar as instituições. Moraes lembrou que outros ministros também foram citados sem que isso tenha gerado pedidos de afastamento. “Se toda citação levasse a impedimento, não sobraria nenhum ministro para julgar”, disparou.
O grupo investigado tentou ainda associar ministros como Luiz Fux e Luís Roberto Barroso, atual presidente do STF, a empresas de tecnologia ligadas às urnas eletrônicas, em mais uma manobra para semear desconfiança sobre o sistema eleitoral. Fux chegou a descrever a citação como “supérflua e risível”, rejeitando qualquer insinuação.
Em tom provocativo, Moraes respondeu até mesmo à intervenção de um dos advogados presentes, que afirmou não ter pedido sua suspeição. “Então são 636 vezes, não 637. Agradeço, doutor”, ironizou o ministro, arrancando risos.
Com informações do Brasil247
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