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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva embarca nesta semana para a Rússia com o objetivo de ampliar as exportações brasileiras ao país de Vladimir Putin e fortalecer a atuação do Brasil como mediador internacional em conflitos. A visita ocorre em meio às celebrações do Dia da Vitória, que marca a derrota do nazismo, e deve contar com a presença de 29 chefes de Estado.
Segundo o Itamaraty, a prioridade é reequilibrar a balança comercial, hoje deficitária para o Brasil. Em 2024, o déficit chegou a US$ 9,5 bilhões, impulsionado pelas importações de diesel e fertilizantes. Só no primeiro trimestre de 2025, o Brasil exportou US$ 339 milhões à Rússia, principalmente café, carnes e tabaco, enquanto as importações somaram US$ 2,3 bilhões, com destaque para o óleo diesel, que respondeu por 59% do total.
A missão brasileira busca abrir mais espaço para produtos nacionais e diversificar as exportações. Lula se reunirá com Putin e também com o primeiro-ministro da Eslováquia, Robert Fico. A comitiva inclui os ministros Mauro Vieira (Relações Exteriores), Alexandre Silveira (Minas e Energia) e Luciana Santos (Ciência e Tecnologia).
Além das questões comerciais, Lula volta a se apresentar como defensor do multilateralismo e negociador da paz no conflito entre Rússia e Ucrânia. O presidente brasileiro tem se destacado por sua diplomacia ativa e independente, que contrasta com o alinhamento automático aos EUA defendido por governos anteriores e pela extrema-direita.
Após Moscou, Lula seguirá para a China, onde será recebido por Xi Jinping e participará de um encontro entre a Celac (Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos) e o governo chinês. Os dois países já fecharam 16 acordos e negociam outros 32, em áreas como tecnologia, agricultura e infraestrutura.
Com informações do O Globo
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