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O vice-presidente Geraldo Alckmin reforçou nesta terça-feira (6) o compromisso do governo Lula com a proteção da indústria nacional diante da escalada da guerra comercial imposta por Donald Trump. Alckmin, que também comanda o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, garantiu que o Brasil está atento aos efeitos das novas tarifas dos Estados Unidos sobre o mercado global.
“Estamos monitorando com lupa para defender empregos e empresas brasileiras”, afirmou. Segundo ele, qualquer medida restritiva às importações será avaliada com equilíbrio, a fim de evitar pressões inflacionárias e prejuízos às cadeias produtivas. “No caso do aço, adotamos um sistema de cotas para evitar impactos em toda a cadeia”, explicou.
Alckmin lembrou que oito dos dez produtos mais importados pelos brasileiros dos EUA já têm tarifa zero, o que favorece equilíbrio nas trocas comerciais. E destacou que, enquanto o governo Trump agrava a guerra tarifária, o agronegócio brasileiro tende a se beneficiar, por sua força competitiva. “Nosso agronegócio é muito exportador e vai ganhar espaço com esse novo cenário”, avaliou.
O vice-presidente reafirmou que o diálogo com os EUA será mantido, e que o Brasil continuará demonstrando que não representa ameaça, mas sim uma economia complementar. “Temos superávit comercial com os EUA, ao contrário do que ocorre no comércio global. O Brasil não é problema, é parceiro”, disse durante evento da Frente Parlamentar do Empreendedorismo.
O governo Lula atua com cautela e planejamento para evitar que a guerra econômica imposta por Trump prejudique o crescimento brasileiro. Alckmin finalizou dizendo que as oportunidades abertas ao agronegócio devem ser acompanhadas por medidas de defesa à indústria.
Com informações do jornal O Estado de S. Paulo
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