516 visitas - Fonte: Plantão Brasil
Enquanto a bancada do PDT na Câmara dos Deputados decidiu se afastar da base aliada, os senadores do partido reafirmaram nesta terça-feira (6) seu compromisso com o governo Lula (PT). A decisão, tomada por unanimidade, foi anunciada pelo líder do PDT no Senado, Weverton Rocha (MA), com o apoio das senadoras Leila Barros (DF) e Ana Paula (MA). Segundo a nota divulgada, o partido “segue unido em defesa dos ideais trabalhistas”.
O rompimento da bancada da Câmara ocorreu dias após a saída de Carlos Lupi do Ministério da Previdência, envolto no escândalo do INSS. Apesar de o novo ministro, Wolney Queiroz, também ser filiado ao PDT, a nomeação foi tratada como uma escolha pessoal do presidente Lula, sem a chancela do partido.
Mesmo com o desembarque parcial, o PDT evita assumir postura de oposição. O líder da bancada na Câmara, deputado Mário Heringer (MG), afirmou que o partido atuará com “independência”, mantendo canais abertos para o diálogo com o governo e negando qualquer rompimento total.
A divisão escancara o isolamento da ala mais alinhada ao ex-candidato Ciro Gomes, que amarga o desgaste desde seu desempenho pífio nas eleições de 2022. Na prática, a bancada do Senado desautorizou o movimento da Câmara, preservando a relação com o governo Lula e sinalizando maturidade política diante das turbulências internas.
A permanência do PDT no Senado como parte da base aliada evidencia que o núcleo do partido ainda reconhece os avanços e compromissos do governo com a agenda trabalhista e social. A tentativa de ruptura promovida por setores da Câmara acaba exposta como um gesto mais simbólico do que prático.
Com informações do DCM
Plantão Brasil foi criado e idealizado por THIAGO DOS REIS. Apoie-nos (e contacte-nos) via PIX: apoie@plantaobrasil.net
Follow @ThiagoResiste
APOIE O PLANTÃO BRASIL - Clique aqui!
Se você quer ajudar na luta contra Bolsonaro e a direita fascista, inscreva-se no canal do Plantão Brasil no YouTube.