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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva desembarcou nesta quarta-feira (7), em Moscou, para participar das celebrações pelos 80 anos da vitória da União Soviética sobre o nazismo, um marco histórico do fim da Segunda Guerra Mundial. Em mensagem nas redes, Lula destacou que sua presença reafirma o compromisso brasileiro com o multilateralismo e a cooperação internacional: “A vinda à Rússia reafirma nosso compromisso com o multilateralismo. Iremos assinar acordos de cooperação em Ciência e Tecnologia e buscar a ampliação das nossas parcerias comerciais”.
O desfile do Dia da Vitória, tradicional em Moscou, reúne lideranças globais do eixo multipolar como Vladimir Putin, Xi Jinping e outros chefes de Estado. A participação de Lula, ao lado dos maiores defensores da ordem mundial multilateral, evidencia a postura soberana do Brasil e seu repúdio histórico ao fascismo e às guerras por hegemonia. No campo econômico, Lula aproveitará o encontro com Putin para debater formas de equilibrar a balança comercial — atualmente deficitária para o Brasil — especialmente nas importações de diesel e fertilizantes.
Entre janeiro e março de 2025, as exportações brasileiras para a Rússia cresceram mais de 100%, atingindo US$ 339 milhões, com destaque para o café, carnes e tabaco. Já as importações russas ultrapassaram os US$ 2,3 bilhões, concentradas em fertilizantes (35%) e óleo diesel (59%). Corrigir esse desequilíbrio é uma das metas da visita diplomática, ao lado da busca por ampliar os acordos comerciais e científicos.
A comitiva brasileira é robusta e representa todas as esferas do poder. Acompanham o presidente os ministros Mauro Vieira, Alexandre Silveira e Luciana Santos, além do assessor Celso Amorim. Do Legislativo, estão presentes o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, e o vice-presidente da Câmara, Elmar Nascimento. Janja da Silva, primeira-dama, já se encontrava em Moscou desde o início da semana, a convite do governo russo.
Após cumprir a agenda na Rússia, Lula embarca para Pequim, onde participará da reunião do Fórum China-Celac. O evento, que ocorre entre os dias 12 e 13 de maio, é mais uma etapa da consolidação do Brasil como protagonista no Sul Global e interlocutor entre América Latina e Ásia, em tempos de crescente tensão entre China e Estados Unidos.
Com a visita a Moscou e o encontro com Xi Jinping, Lula reafirma que o Brasil não é vassalo de nenhuma potência ocidental. Ao contrário do servilismo bolsonarista, a política externa do governo atual projeta um país altivo, comprometido com a paz, a cooperação entre nações e a construção de uma nova ordem global justa e multipolar.
Com informações do Brasil 247
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