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A ministra-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, saiu em defesa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta segunda-feira (12), após mais um ataque da Confederação Israelita do Brasil (Conib), que acusou falsamente o mandatário de antissemitismo. O motivo foi a firme condenação de Lula ao massacre cometido por Israel contra o povo palestino na Faixa de Gaza.
Segundo Gleisi, a tentativa da Conib de distorcer as falas de Lula é uma manipulação grave. A ministra reiterou que o presidente sempre soube separar a comunidade judaica do governo de extrema-direita de Benjamin Netanyahu, responsável pelas atrocidades em curso contra civis palestinos, especialmente mulheres e crianças.
Em publicação nas redes sociais, Gleisi afirmou que "ao apresentar essas declarações como um ataque antissemita, a direção da Conib faz uma manipulação das palavras e da ação diplomática do presidente Lula". A ministra destacou que as críticas se dirigem unicamente ao governo de Israel e não ao povo judeu.
Durante visita à Rússia, Lula voltou a denunciar o genocídio cometido pelo exército israelense em Gaza, classificando a ofensiva como uma ação desproporcional contra civis indefesos, sob o pretexto de combater o Hamas. Ele lembrou que já houve episódios de hospitais destruídos sem qualquer presença de militantes armados, apenas com vítimas inocentes.
A nota da Conib, que mais uma vez tenta silenciar as críticas ao massacre palestino, foi rebatida também pela Federação Árabe Palestina do Brasil (Fepal). A entidade afirmou que a ofensiva da Conib deixa claro o real objetivo do PL 472/2025: impor uma mordaça a quem denuncia os crimes do governo de Israel.
Com informações do Brasil247
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