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A Procuradoria-Geral da República se posicionou favorável à abertura de uma queixa-crime contra o deputado bolsonarista Gustavo Gayer (PL-GO), após ataques misóginos e ofensivos dirigidos à ministra-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT-PR). O parlamentar comparou o presidente Lula a um “cafetão” e insinuou que a ministra teria sido tratada como “garota de programa” — declarações que ultrapassaram todos os limites da liberdade de expressão.
A ação tramita no Supremo Tribunal Federal sob relatoria do ministro Luiz Fux. Em sua manifestação, o vice-procurador-geral da República, Hindenburgo Chateaubriand, afirmou que Gayer “ultrapassa os limites da liberdade de expressão e agride, em princípio, injustificadamente, a honra e a imagem da pessoa a quem se refere”.
Gleisi, por sua vez, entrou com uma queixa-crime contra o deputado por injúria e difamação, e também pediu indenização de R$ 30 mil por danos morais. Segundo a ministra, trata-se de um ataque não apenas pessoal, mas também institucional, que evidencia o tipo de discurso de ódio e machismo propagado por setores bolsonaristas.
A fala de Gayer foi publicada nas redes sociais e causou forte repercussão negativa. Mesmo diante da gravidade da ofensa, o deputado ainda tentou se escorar na imunidade parlamentar para justificar o ataque.
A posição da PGR reforça que a imunidade parlamentar não é um salvo-conduto para crimes de ódio, ofensas à honra e ataques à dignidade de agentes públicos, especialmente quando direcionados a mulheres que exercem funções de Estado com responsabilidade e legitimidade democrática.
com informações do Brasil247
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