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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a adotar um tom agressivo ao se referir ao Irã durante cúpula internacional realizada nesta terça-feira (13) em Riad, capital da Arábia Saudita. Diante de autoridades e investidores, Trump chamou o Irã de “força mais destrutiva” do Oriente Médio, acusando o país persa de promover “caos e terror”, e afirmou que Washington jamais permitirá que Teerã desenvolva uma arma nuclear.
Em seu discurso, Trump afirmou que o Irã pode escolher entre seguir promovendo instabilidade ou aceitar um acordo de paz com os Estados Unidos. Ele alegou estar disposto a negociar, mas condicionou qualquer avanço ao que classificou como uma mudança de postura dos líderes iranianos. “Se a liderança do Irã rejeitar esse ramo de oliveira, não teremos outra escolha a não ser exercer pressão máxima e maciça”, declarou.
O presidente também fez duras comparações entre a Arábia Saudita e o Irã, exaltando o regime saudita como “construtivo” e acusando Teerã de provocar sofrimento e colapso no Golfo Pérsico. “Não poderia haver contraste mais nítido com o caminho que vocês seguiram na Península Arábica do que o desastre que se desenrola do outro lado do Golfo do Irã”, afirmou.
Apesar da retórica inflamada, Trump deixou aberta a possibilidade de um novo pacto nuclear com o Irã — o que marcaria uma reviravolta depois de ter retirado os EUA do acordo firmado em 2015 durante o governo Obama. No entanto, advertiu que sua oferta tem prazo: “não durará para sempre”.
As autoridades iranianas, por sua vez, têm reiterado que não desenvolvem armas nucleares e acusam os EUA de hipocrisia e interferência regional.
Com informações da Reuters
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