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Em um vídeo gravado nos Estados Unidos e publicado no Instagram nesta quinta-feira (11), o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) lançou ataques violentos contra o ministro do STF Alexandre de Moraes. Sob investigação por tentar instigar sanções internacionais contra autoridades brasileiras, Eduardo afirmou que Donald Trump agiria contra Moraes e sua esposa usando a Lei Magnitsky: "Do jeito que Trump é, vai vir pegando, provavelmente, a esposa dele". As declarações ocorrem em meio à apuração do STF por obstrução de justiça e coação processual contra o parlamentar – investigação recentemente prorrogada por 60 dias a pedido da Polícia Federal.
Eduardo Bolsonaro desqualificou o ministro com linguagem misógina ("Alexandre de Moraes não é macho, é um frouxo") e acusou-o de "medo" e "seletividade" por não incluir Trump no inquérito das fake news. A retórica ignora que a Lei Magnitsky exige provas robustas de violações de direitos humanos – inexistentes no caso Moraes – e que Trump não possui poderes unilaterais para sanções sem aval do Congresso norte-americano. O deputado ainda estendeu as ameaças ao delegado Fábio Shor (PF) e à Procuradoria-Geral da República, destacando seu alinhamento com figuras investigadas como Allan dos Santos.
Este episódio reforça um padrão de conduta antidemocrática: em 12 de julho, Bolsonaro já havia condicionado o fim das tarifas de Trump contra o Brasil a uma "anistia ampla" para processos judiciais. Suas ações consistentemente buscam desestabilizar instituições, promover interferência estrangeira e expor familiares de autoridades a riscos – prática que pode configurar coação contra o Judiciário (Art. 344 do CP).
Com informações de O Globo
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