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O ministro do STF Gilmar Mendes reagiu com veemência aos recentes casos de violência policial em São Paulo, declarando que "o Estado não pode adotar os mesmos métodos daqueles que pretende enfrentar". Em publicação nas redes sociais neste sábado (12), o magistrado condenou as execuções sumárias e cobrou formação adequada para as forças de segurança, enfatizando que a ação policial deve priorizar inteligência, legalidade e respeito aos direitos humanos.
As declarações respondem a dois episódios chocantes: em Paraisópolis, dois cabos da PM foram presos em flagrante após matar a tiros Igor Oliveira, 24 anos, mesmo com ele rendido e as mãos na cabeça – cena registrada por câmeras corporais. Uma semana antes, em Parelheiros, um PM de folga executou o marceneiro Guilherme Dias, 26, com um tiro na cabeça, alegando confundi-lo com assaltantes. Inicialmente classificado como homicídio culposo, o caso foi reclassificado para doloso após pressão social.
Mendes destacou que "nenhuma suspeita autoriza execuções sumárias", reforçando que a Justiça exige processos regulares. O ministro defendeu o uso de câmeras corporais como ferramenta de transparência e proteção tanto para cidadãos quanto para agentes. Os casos ocorrem em meio a uma crise na segurança paulista: dados revelam aumento de 31% na letalidade policial desde 2023, pressionando a saída do secretário Guilherme Derrite e expondo falhas estruturais na formação das tropas.
Com informações do Brasil247
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