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Em resposta criativa às tarifas abusivas de Donald Trump, o presidente Lula transformou a jabuticaba – fruto exclusivamente brasileiro – em arma de diplomacia. Em vídeo publicado pela primeira-dama Janja, o presidente ironizou as ameaças norte-americanas: "Vou levar jabuticaba pra você, Trump. Quem come essa fruta única não precisa de guerra tarifária, mas de união e diplomacia".
Enquanto desmontava a agressividade trumpista com humor, Lula coordenava com o vice-presidente Alckmin os últimos detalhes do decreto de reciprocidade que será publicado até terça-feira (15). A medida, baseada na Lei da Reciprocidade, estabelecerá retaliações proporcionais aos 50% de tarifas impostas pelos EUA, afetando setores como café, suco de laranja e carne.
A postura equilibrada do presidente reforça o discurso feito nas redes sociais: "Somos um país soberano com tradição diplomática". Lula destacou que o Brasil adotará "medidas necessárias para proteger seu povo", sem abandonar o diálogo – contraste evidente com a unilateralidade de Trump, cujas tarifas prejudicam até consumidores americanos, como alertou Alckmin.
A jabuticaba, frequentemente usada como metáfora das singularidades brasileiras, foi elevada a ícone da resistência pacífica. O gesto de Lula sintetiza a estratégia de governo:
•Firmeza institucional (decreto de retaliação técnico e dentro das regras internacionais)
•Criatividade diplomática (comunicação acessível que expõe o absurdo da guerra comercial)
•Defesa intransigente dos interesses nacionais, sem escalar conflito.
O governo mantém portas abertas para negociação, mas não recuará: as retaliações serão implementadas como demonstração de que o Brasil não se curva a pressões. A jabuticaba segue como lembrete – nas palavras de Lula – de que soluções compartilhadas sempre superam confrontos.
Lula, o uniforme, a jabuticaba… Cada detalhe desse vídeo é Brasil na sua essência. O Brasil é dos brasileiros! pic.twitter.com/P2BiAZ5hgB
— Liana Cirne 1??3????????? (@LianaCirne) July 13, 2025