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O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, voltou a depor nesta segunda-feira (13) no Supremo Tribunal Federal sobre sua participação e o envolvimento direto do ex-presidente e aliados na tentativa frustrada de golpe após as eleições de 2022. Em delação premiada, Cid confirmou os crimes e detalhou o funcionamento interno do plano golpista, que já envolve 23 réus divididos em três núcleos operacionais.
Cid reafirmou que Bolsonaro recebeu, leu e editou a minuta do golpe, removendo algumas ordens de prisão, mas mantendo o ministro Alexandre de Moraes como alvo central. Também revelou que o então presidente pressionou o ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, a produzir um relatório mentiroso contra as urnas eletrônicas, numa estratégia para justificar a ruptura democrática.
???? Mauro Cid diz em depoimento que Bolsonaro editou minuta que convocava novas eleições para que constasse apenas o ministro Alexandre de Moraes como autoridade que deveria ser presa, retirando o presidente do Senado e demais Ministros do STF.pic.twitter.com/KUZG4A3bex
— Eleições em Pauta (@eleicoesempauta) June 9, 2025
Mauro Cid revelou em depoimento ao STF que o financiamento para manter manifestações nas frentes dos quartéis seria do agronegócio.
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O ex-ajudante de ordens de Bolsonaro também afirmou mais cedo que o ex-presidente solicitava o monitoramento de Alexandre de Moraes, prática que… pic.twitter.com/76GsGwHdPB
?? POLÍTICA
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Durante depoimento à CPMI do 8 de Janeiro, nesta segunda (9), o ex-ajudante de ordens Mauro Cid afirmou que o ministro Alexandre de Moraes era constantemente alvo de xingamentos, memes e figurinhas em grupos de WhatsApp com militares e aliados de Bolsonaro.
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