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Em depoimento ao STF nesta segunda-feira (14), o servidor Clebson Ferreira desnudou mais um capítulo da trama antidemocrática de Jair Bolsonaro: ordens diretas do Ministério da Justiça para fabricar falsas correlações entre o presidente Lula e facções criminosas durante as eleições de 2022. A revelação comprova o uso criminoso do Estado na tentativa de fraudar o processo democrático.
Ferreira, lotado na Secretaria de Inteligência, detalhou como subsecretários bolsonaristas solicitaram "análises estatísticas" forjadas:
Cruzamento artificial entre votos em Lula e áreas do Comando Vermelho no RJ;
Produção de relatórios tendenciosos para associar o petista ao crime organizado;
Uso de recursos públicos com "viés político explícito", conforme mensagens do servidor.
O servidor ainda expôs o esquema de intimidação eleitoral: quando seus dados mostraram municípios onde Lula tinha mais de 75% de apoio, a Polícia Rodoviária Federal foi acionada para criar "congestionamentos suspeitos" e dificultar o voto nessas regiões. "Um mar vermelho no Nordeste foi alvo de bloqueios", afirmou.
As provas integram os autos do inquérito sobre o 8 de janeiro, reforçando o padrão golpista:
Núcleo 4 do processo (desinformação) usava métodos idênticos;
Tentativa de legitimar narrativas para justificar atos antidemocráticos;
Confirmação da "centralidade do MJ" na articulação do caos institucional.
Enquanto Lula governa com institucionalidade, o STF avança nas investigações que já têm 23 acusados formalmente. As palavras de Ferreira ecoam como alerta: "Demandas para ajudar o governo [Bolsonaro] violavam a lei". A democracia brasileira, hoje protegida, desmonta peça por peça o maquinário do ódio bolsonarista.
Com informações do g1
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