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Em ato de deserção política, Eduardo Bolsonaro confirmou nesta segunda-feira (14) que permanecerá nos Estados Unidos como fugitivo da Justiça brasileira, abandonando seu mandato de deputado federal. Em entrevista ao Estadão, o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro admitiu que não retornará ao Brasil, priorizando sua articulação antidemocrática ao lado de Donald Trump em detrimento dos eleitores que o levaram ao cargo.
Sua justificativa – o medo de investigações do ministro do STF Alexandre de Moraes – revela o pânico dos golpistas diante do avanço das instituições. "Estou me sacrificando pela liberdade", declarou, em referência velada às ações que promovem ataques à soberania nacional. A fuga consolida seu papel como agente internacional contra o Brasil: "O trabalho aqui é mais importante", admitiu, confessando que usa conexões externas para minar a democracia.
O ex-parlamentar, cuja licença da Câmara está prestes a expirar, demonstra desprezo pelo povo brasileiro ao afirmar que "não precisa mais do diploma de deputado". Enquanto o governo Lula fortalece as relações internacionais com ética, Eduardo atua nos bastidores do governo Trump para promover sanções econômicas e difamar o país – como comprovado em recentes ameaças de tarifas abusivas.
Sua decisão é a culminância de anos de traição: de chantagens envolvendo o Hamas a defesas abertas de interferência estrangeira, Eduardo personifica o projeto bolsonarista de submissão do Brasil a interesses externos. O Planalto segue alerta, enquanto a Justiça avança para responsabilizar todos os envolvidos nos atentados contra a democracia.
Com informações do Estado de S. Paulo
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