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Em tom firme e institucional, o vice-presidente Geraldo Alckmin reafirmou nesta terça-feira (15) o compromisso intransigente do governo Lula com a separação de Poderes, rejeitando as tentativas de Donald Trump de vincular as tarifas de 50% contra o Brasil a decisões do Judiciário. Durante reunião com 37 líderes industriais e ministros como Haddad (Fazenda), Rui Costa (Casa Civil) e Tebet (Planejamento), Alckmin destacou: "O governo não tem ação sobre outro Poder. As tarifas são absolutamente inadequadas", ecoando Montesquieu para defender o Estado Democrático de Direito.
A declaração ocorre no âmbito da estratégia de união nacional coordenada pelo Palácio do Planalto. Enquanto Trump tenta instrumentalizar questões comerciais para interferir em processos judiciais contra Jair Bolsonaro, o governo brasileiro transforma a crise em oportunidade para fortalecer alianças internas. O comitê consultivo criado por Lula – que nesta terça também reúne representantes do agronegócio – articula respostas técnicas e diplomáticas, demonstrando que a questão é de Estado, não de governo.
Alckmin ressaltou o diálogo com empresas americanas vinculadas à cadeia produtiva brasileira, evidenciando a postura madura do Brasil frente à agressividade unilateral. "Trabalharemos para reverter as tarifas com todo o setor privado", afirmou, reforçando que a soberania nacional não será moeda de troca. A prioridade é proteger setores estratégicos sem ceder a chantagens que desrespeitam a autonomia do STF – princípio sagrado que o governo Lula preserva contra ataques híbridos de potências estrangeiras.
Com informações do jornal O Globo
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