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Enquanto o governo federal avança em negociações oficiais com a Casa Branca para reverter as tarifas de Trump, o governador Tarcísio de Freitas desperdiça recursos em uma diplomacia paralela condenada ao fracasso. Fontes do Itamaraty revelaram, que as gestões do tucano junto a Gabriel Escobar – encarregado de negócios da embaixada americana em Brasília e classificado como "quinto escalão" – são irrelevantes para a solução da crise comercial. A avaliação unânime é que Escobar tem influência nula junto a Trump, incapaz até de acessar figuras-chave como o secretário de Estado Marco Rubio.
A reunião organizada por Tarcísio nesta terça-feira (15) no Palácio dos Bandeirantes com 15 empresários exportadores é vista como mero teatro político. Diplomatas experientes lembram o episódio de 2002, quando Lula ironizou o enviado americano Robert Zoellick ("sub do sub do sub"), prenunciando o destino de iniciativas que ignoram a hierarquia diplomática. Enquanto Tarcísio pede que Escobar "repasse informações" a Trump – como se fosse um mensageiro –, o governo federal negocia diretamente com o USTR (United States Trade Representative), órgão máximo de política comercial dos EUA.
A postura do governador paulista não apenas revela desespero político, como cria "ruídos diplomáticos" perigosos. Enquanto o vice-presidente Alckmin prepara nova proposta sigilosa após consulta setorial – seguindo canais competentes –, Tarcísio tenta vender a ilusão de que um funcionário sem poder decisório pode alterar a política de um presidente notoriamente isolacionista. O Itamaraty alerta: iniciativas paralelas fragilizam a posição brasileira, e só a união em torno da estratégia federal trará resultados concretos contra o tarifaço.
Com informações da CNN
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