15/7/2025 17:53

Frigoríficos suspendem exportações aos EUA após tarifaço de Trump

2064 visitas - Fonte: Plantão Brasil

Com a taxação abusiva de 50% imposta por Donald Trump às exportações brasileiras, frigoríficos de Mato Grosso do Sul começaram a suspender a produção destinada aos Estados Unidos. A decisão, confirmada pelo Sindicato das Indústrias de Frios, Carnes e Derivados do estado (Sincadems), expõe os efeitos práticos da subserviência bolsonarista ao ex-presidente norte-americano, que agora ameaça diretamente a indústria nacional. A produção voltada ao mercado interno segue normalmente, enquanto as empresas já buscam alternativas no BRICS e em outros países parceiros.

O golpe dado por Trump, com apoio velado da família Bolsonaro e de seus aliados, mostra o preço que o Brasil paga por ter sido usado como palanque da extrema-direita global. Os frigoríficos decidiram paralisar as exportações para evitar prejuízo com a chegada da taxa, prevista para agosto. Segundo o vice-presidente do Sincadems, Alberto Sérgio Capucci, o redirecionamento das carnes para países como China e Chile já está em andamento.

A situação revela o quanto os bolsonaristas prejudicaram os interesses comerciais do Brasil com discursos ideológicos e submissão cega a Trump. Agora, milhares de empregos e milhões em divisas estão sob risco, enquanto o país tenta reparar os danos deixados por anos de irresponsabilidade diplomática.

Dados divulgados por entidades do setor apontam que o Brasil é destino de quase US$ 60 bilhões em produtos e serviços dos EUA, e que mais de 6,5 mil pequenas empresas americanas dependem de insumos brasileiros. Ou seja, o tarifaço de Trump prejudica não só o Brasil, mas também a economia dos próprios Estados Unidos, revelando o caráter político e retaliatório da medida.

A Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec) afirmou que 70% da produção nacional segue para o mercado interno, e os 30% destinados à exportação são, em sua maioria, cortes pouco consumidos no país. A estratégia agora será priorizar nações que valorizam acordos justos, ao contrário dos ataques vindos da Casa Branca.

Diante disso, o governo Lula, com firmeza e responsabilidade, já articula soluções diplomáticas e comerciais, apostando na ampliação dos laços com países aliados do Sul Global. O Brasil não será refém de birras autoritárias ou sabotagens bolsonaristas.

Com informações do Brasil 247

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