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A maior operação já deflagrada contra o Primeiro Comando da Capital revelou que quinze investigados diretamente ligados à facção aparecem como sócios de pelo menos 251 postos de combustíveis espalhados por quatro estados brasileiros, com impressionante concentração de 233 estabelecimentos somente em São Paulo. O levantamento do g1, que cruzou dados da ANP com as investigações da Operação Carbono Oculto, expõe a sofisticação do esquema de lavagem de dinheiro do PCC, onde quase metade dos postos funciona sob bandeira branca enquanto os demais operam com credenciamento de grandes distribuidoras como Ipiranga, Rodoil, Petrobras e Shell - embora nenhuma distribuidora seja alvo direto da investigação.
Entre os principais nomes está Pedro Furtado Gouveia Neto, vinculado a 56 postos através da GGX Global e apontado como parceiro de Mohamad Hussein Mourad, considerado o chefe do esquema e atualmente foragido. Luiz Felipe do Valle Silva do Quental de Menezes, dono de 49 postos, e Guilherme da Silva Oliveira, descrito como "testa de ferro" de Mourad e associado a 38 estabelecimentos, completam o núcleo central de uma rede que movimenta bilhões em recursos ilícitos. A Receita Federal estima que mais de mil postos possam ter sido utilizados pelo PCC para lavagem de dinheiro, enquanto a ANP já sinaliza que as provas da operação poderão fundamentar processos administrativos que resultem na perda da autorização de funcionamento dos estabelecimentos envolvidos.
Com informações do G1
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