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As forças israelenses intensificaram os bombardeios sobre a Faixa de Gaza neste domingo (5), matando pelo menos 19 palestinos às vésperas de uma nova rodada de negociações de paz no Egito. O Ministério da Saúde do território registrou ainda mais uma morte causada diretamente pela fome resultante do bloqueio israelense, que há meses impede o abastecimento adequado de alimentos e medicamentos para a população civil. A escalada militar ocorre em um momento crucial, quando representantes de Israel, Hamas e mediadores internacionais se preparam para se reunir no Cairo em mais uma tentativa de encerrar uma guerra que já completa quase dois anos com um custo humano devastador.
Os números atualizados revelam a dimensão da tragédia: desde outubro de 2023, pelo menos 67.139 palestinos foram mortos e outros 169.583 ficaram feridos, além de, milhares permanecerem desaparecidos sob os escombros. Do lado israelense, os ataques de 7 de outubro de 2023 resultaram em 1.139 mortes e aproximadamente 200 pessoas levadas como reféns. A persistência dos bombardeios mesmo às vésperas de diálogos diplomáticos evidencia as profundas dificuldades para se alcançar um cessar-fogo duradouro, enquanto a crise humanitária se aprofunda, com a fome sendo utilizada como arma de guerra contra a população civil.
Com informações da Al Jazeera
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