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Pesquisadores da Universidade Estadual Paulista (Unesp) desenvolveram um teste portátil capaz de identificar adulteração por metanol em bebidas alcoólicas em apenas 15 minutos. O método foi criado no Instituto de Química de Araraquara e patenteado em 2023. Além de simples, o exame custa entre R$ 10 e R$ 15, uma alternativa muito mais acessível do que análises laboratoriais tradicionais, que podem chegar a R$ 500 e levar horas para apresentar resultados.
A inovação surge em meio à grave onda de intoxicações por metanol que atinge o Brasil. De acordo com o Ministério da Saúde, já foram registradas 195 notificações, sendo 14 casos confirmados e 13 mortes, a maioria em São Paulo. A Agência Unesp de Inovação ressalta que o teste não exige mão de obra especializada nem equipamentos complexos, o que permite sua aplicação por donos de bares, distribuidores e produtores, ampliando a segurança do consumo.
O processo químico utilizado converte o metanol em formol e, com a adição de um ácido, altera a coloração da amostra conforme a concentração da substância. Tons de verde indicam ausência ou níveis seguros, enquanto marrom, roxo e azul marinho revelam contaminação crescente. O método foi validado para etanol, gasolina e bebidas destiladas, como cachaça, vodca e uísque, atingindo 100% de precisão nos testes realizados.
Sob liderança da pesquisadora Larissa Alves de Mello Modesto, o projeto segue as normas da Anvisa para validação de métodos analíticos e já conta com patente no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). A cientista destaca a praticidade do recurso: “É do total interesse do comerciante testar o produto no momento da entrega — é segurança para ele e para o consumidor”.
Com informações do DCM
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