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O presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Edson Fachin, lançou um contundente ataque às sanções dos Estados Unidos contra o Brasil e afirmou que a Corte "não se curva a pressões autoritárias" em declarações que marcaram suas primeiras semanas no comando do STF.
Durante entrevista nas comemorações dos 37 anos da Constituição, Fachin defendeu que "nenhum país, com qualquer argumento que seja, está legitimado a ferir a autodeterminação de outro país", em clara referência às tarifas de 50% impostas por Donald Trump e às sanções individuais contra ministros do tribunal. O presidente do Supremo caracterizou as medidas americanas como "atentado à soberania" por buscarem interferir no funcionamento do Judiciário brasileiro.
Fachin ressaltou que o STF mantém o legado histórico de resistência a períodos autoritários, honrando a tradição da Corte que "não se vergou aos interesses autoritários de plantão". As declarações ocorrem em um contexto de tensão diplomática entre Brasil e EUA, onde as sanções foram implementadas como retaliação ao julgamento e condenação de Jair Bolsonaro a 27 anos de prisão por tentativa de golpe de Estado.
O posicionamento firme do novo presidente do Supremo sinaliza que o tribunal não recuará em suas decisões mesmo sob pressão internacional, reafirmando a independência do Judiciário como pilar da democracia brasileira.
Com informações do jornal O Globo
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