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O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, declarou que o mercado de trabalho brasileiro vive seu momento "mais exuberante" das últimas três décadas, sugerindo que o país pode ter alcançado o pleno emprego. Durante palestra no Instituto Fernando Henrique Cardoso em São Paulo, Galípolo destacou o forte desempenho da massa salarial e do rendimento médio real como indicadores robustos dessa prosperidade, embora tenha feito um contraponto alarmante sobre as perspectivas inflacionárias.
Segundo o presidente do BC, as projeções do mercado não indicam que a inflação atingirá a meta antes de 2028, criando um "indicativo de bastante incômodo" para a autoridade monetária.
Galípolo enfatizou que para sustentar o crescimento sem pressionar os preços, o país precisa urgentemente elevar sua produtividade, condição essencial para uma expansão econômica duradoura. O presidente justificou a manutenção dos juros em 15% - que reconheceu como elevados - lembrando que em abril último 57% dos itens do IPCA estavam com inflação superior ao dobro da meta, situação que exigiu ação contundente do Copom.
A análise de Galípolo pinta um cenário dual: de um lado a rara exuberância do mercado de trabalho com geração recorde de empregos formais, e de outro os persistentes desafios inflacionários que mantêm a taxa básica de juros em patamares restritivos.
Com informações da Agência Brasil
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