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A China interrompeu temporariamente as compras de soja dos Estados Unidos, consolidando o Brasil como principal fornecedor global do grão com mais de 77 milhões de toneladas exportadas para o mercado chinês apenas em 2025. O movimento estratégico de Pequim tem reconfigurado as rotas comerciais mundiais, fortalecendo a posição dos países sul-americanos enquanto os agricultores americanos reconhecem que "a América do Sul interveio para dominar o mercado e deslocar os agricultores americanos", conforme declarou a American Farm Bureau Federation. A Argentina também tenta capitalizar a oportunidade, suspendendo brevemente impostos de exportação para estimular vendas até atingir o limite de arrecadação de US$ 7 bilhões.
Diante da pressão no campo americano, o governo Trump prepara um "apoio substancial aos nossos agricultores, especialmente aos produtores de soja", conforme anunciou o secretário do Tesouro Scott Bessent, com plano a ser formalizado nesta terça-feira (7). O próprio Trump admitiu em suas redes sociais que "os produtores de soja do nosso país estão sendo prejudicados porque a China, por razões de ’negociação’ apenas, não está comprando", prometendo usar parte do dinheiro arrecadado com tarifas para ajudar o setor - repetindo a estratégia de 2019 quando concedeu US$ 22 bilhões em auxílio durante a primeira guerra comercial com a China. O realinhamento consolida a América do Sul como epicentro do abastecimento global de soja, reduzindo a dependência chinesa dos produtores americanos.
Com informações do UOL
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