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Jair Bolsonaro completou dois meses em prisão domiciliar neste sábado (5), mantendo uma rotina política intensa em sua casa em Brasília onde recebeu mais de 30 visitas de aliados - incluindo o governador Tarcísio de Freitas - e insiste na exigência de anistia ampla e irrestrita para todos os condenados pela tentativa de golpe de Estado. Segundo relatos de seu entorno, o ex-presidente rejeita qualquer proposta de acordo que não inclua perdão total, descartando negociações que reduziriam sua pena para dois ou três anos, mesmo em regime domiciliar. A posição intransigente ganhou força após o fracasso da "PEC da Blindagem" e a perda de tração do projeto de dosimetria de Paulinho da Força no Congresso.
Enquanto articula politicamente, Bolsonaro enfrenta problemas de saúde que resultaram em internação hospitalar de dois dias em outubro por crises de soluço e refluxo, condições que de acordo com seu médico pessoal se agrava "quando ele fala por longos períodos". Aliados revelam que o estado clínico frágil tem sido usado como argumento para evitar uma eventual transferência para o Complexo Penitenciário da Papuda. Sob os cuidados da esposa Michelle, que organiza a rotina doméstica e medicamentosa, o ex-presidente divide seu tempo entre reuniões políticas, consultas médicas e horas diante da televisão assistindo a jogos de futebol e noticiários, onde reage frequentemente a reportagens sobre sua condenação e o futuro da direita brasileira.
Com informações de O Globo
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