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O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, anunciou a criação de um comitê de enfrentamento à crise do metanol que já registra 225 notificações de intoxicação no país, com 16 casos confirmados e 15 mortes - duas já confirmadas e 13 em investigação. O grupo, de caráter informal, reunirá autoridades, especialistas e representantes do setor de bebidas para compartilhar informações e adotar medidas rápidas contra a adulteração, sem paralisar "um setor importante da economia nacional". A iniciativa ocorre enquanto a Secretaria Nacional do Consumidor identifica 30 estabelecimentos suspeitos de vender bebidas contaminadas e aciona 25 distribuidoras e entidades do setor para prestar esclarecimentos.
Com cerca de 85% dos casos concentrados em São Paulo - onde o governo estadual confirmou 14 intoxicações e duas mortes, além de sete óbitos sob análise -, o Ministério da Justiça colocou a estrutura pericial da Polícia Federal à disposição de todos os estados para rastrear a origem e circulação do metanol no mercado.
As investigações seguem três hipóteses principais: uso da substância para higienizar garrafas reaproveitadas, adulteração intencional para aumentar volume de bebidas falsificadas, ou utilização de etanol já contaminado sem conhecimento dos riscos. Paralelamente, uma tecnologia desenvolvida em São Carlos promete agilizar as investigações com capacidade de detectar metanol em bebidas em apenas um minuto.
Com informações do g1
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