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O ministro do Turismo, Celso Sabino (União Brasil-PA), anunciou nesta quarta-feira (8) que seguirá no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mesmo sob forte pressão de seu partido, que ordenou a entrega dos cargos ocupados por filiados na gestão federal.
Em conversa com jornalistas, Sabino destacou que sua permanência está ligada ao compromisso com o desenvolvimento do turismo nacional e à preparação do Pará para sediar a COP30, a conferência climática da ONU prevista para 2025. “Pelo bem do turismo, pelo bem dos serviços que a gente vem fazendo em todo o país, mas especialmente pelo bem do povo do Pará, pela realização da COP30, eu vou permanecer no governo”, afirmou.
A decisão do ministro ocorre em meio a uma crise interna no União Brasil, que havia dado um ultimato de 24 horas para que seus integrantes entregassem os cargos no Executivo. O descumprimento da determinação levou a legenda a abrir um processo disciplinar contra Sabino.
Segundo o g1, a Executiva Nacional do partido se reuniu ainda nesta manhã para avaliar se o ministro será mantido nos quadros da legenda ou se será expulso. O relator do processo é o deputado Fabio Schiochet (União-SC), que deve emitir parecer sobre a conduta do ministro.
O processo disciplinar foi instaurado no dia 30 de setembro após denúncia de correligionários que acusam Sabino de ignorar o prazo estabelecido. A tramitação pode levar até dois meses, mas o ministro já deixou claro que não pretende recuar de sua decisão de apoiar o governo Lula.
A postura de Sabino mostra a resistência de parte da base do União Brasil às manobras de setores alinhados ao bolsonarismo, que tentam usar a federação partidária para marcar oposição ao governo e se preparar para a disputa presidencial de 2026.
Com informações do Brasil 247
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