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O fluxo de capital chinês para o Brasil ganhou novo fôlego em 2024 e consolidou o país como um dos destinos estratégicos mais importantes para os investimentos estrangeiros. Segundo dados do Conselho Empresarial Brasil-China (CEBC), publicados pelo jornal Diário do Povo, os aportes chineses somaram US$ 4,8 bilhões no último ano — mais que o dobro do registrado em 2023.
Para Uallace Moreira, secretário de Desenvolvimento Industrial, Inovação, Comércio e Serviços, esse avanço representa um momento decisivo para a economia nacional. Ele destacou que os recursos serão aplicados não apenas em tecnologia, mas também na ampliação da presença do Brasil em mercados parceiros, fortalecendo a geração de renda e de empregos.
Moreira lembrou que a cooperação com a China é fruto de mais de uma década de parceria sólida, que hoje coloca o Brasil como o quinto principal destino de investimentos no mundo. Diversos setores já conquistaram espaço no mercado chinês, como café, proteínas, alimentos, celulose e equipamentos elétricos, o que amplia a inovação local e ajuda a construir novas bases para a indústria brasileira.
Analistas do setor privado reforçam que a aproximação com Pequim abre oportunidades estratégicas. Ricardo Martins, economista-chefe da Planner Investimentos, destacou que a China, principal parceiro comercial do Brasil, já permite a exportação de 183 empresas nacionais para seu mercado, indo de commodities como soja e minério de ferro até carne e automóveis. Além disso, novos projetos em áreas como agricultura, energia renovável, infraestrutura e setor aeroespacial estão sendo fortalecidos.
Um dos maiores símbolos da presença chinesa no país é a State Grid, que desde sua chegada já investiu cerca de US$ 5 bilhões e hoje responde por 10% da eletricidade distribuída no Brasil. A companhia atua em 14 estados e no Distrito Federal, e prepara novos projetos de transmissão de ultra-alta tensão que somarão US$ 3,5 bilhões até 2029.
O movimento mostra que, enquanto a extrema-direita sonha em isolar o Brasil e subordinar nossa economia aos EUA, o governo Lula amplia parcerias estratégicas com a China, assegurando investimentos bilionários que fortalecem a soberania nacional e impulsionam a reindustrialização do país.
Com informações do Diário do Povo
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