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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta quinta-feira (9) que o governo já trabalha em alternativas para substituir a Medida Provisória que aumentava tributos e garantiria reforço de arrecadação para 2026. A MP foi derrubada pela Câmara, num movimento articulado pela extrema-direita e pelo Centrão, que preferiram proteger os super-ricos em vez de fortalecer as contas do país.
Com a rejeição, o governo precisa agora encontrar formas de cobrir um rombo superior a R$ 30 bilhões no orçamento do próximo ano. Essa era a receita prevista com a medida, que buscava viabilizar o superávit fiscal já em 2026, ano de eleições presidenciais.
Segundo Haddad, as compensações podem vir de novas propostas de aumento de tributos, revisão de benefícios fiscais concedidos a empresas ou até cortes de gastos. O ministro explicou que apresentará diferentes cenários ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que terá a palavra final.
“Quando levamos propostas ao presidente, vamos sempre com várias alternativas, para que ele tenha graus de liberdade e possa avaliar a conveniência e a oportunidade de cada uma. Temos tempo e vamos usá-lo com muito cuidado”, declarou Haddad em entrevista a jornalistas.
Apesar do revés no Legislativo, o ministro reforçou que a equipe econômica seguirá trabalhando para preservar a responsabilidade fiscal sem abrir mão da prioridade do governo Lula: proteger os mais pobres e garantir justiça social, enquanto aqueles que lucram bilhões tentam fugir da contribuição justa.
Assista ao vídeo:
Após derrota no Congresso sobre MP do IOF, Fernando Haddad diz que vai apresentar a Lula alternativas ao aumento de impostos. #GloboNewsEmPonto
— GloboNews (@GloboNews) October 9, 2025
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