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O Exército de Israel anunciou nesta quinta-feira (9) que iniciou os preparativos para a retirada de tropas da Faixa de Gaza, após a assinatura do cessar-fogo com o Hamas. O acordo, mediado pelos Estados Unidos sob a liderança de Donald Trump, prevê a libertação de reféns israelenses e de prisioneiros palestinos, além da entrada de ajuda humanitária no território.
Segundo comunicado das Forças de Defesa de Israel (IDF), estão sendo organizados protocolos de combate e ajustes de posicionamento para a transição a novas linhas de implantação. Trata-se da primeira fase do plano de paz apresentado por Trump, que busca encerrar um conflito que já dura dois anos.
O acordo foi confirmado tanto por autoridades israelenses quanto palestinas, além de diplomatas que participaram das negociações realizadas em Sharm El-Sheikh, no Egito. Nesta etapa inicial, cerca de 20 reféns devem ser libertados em troca da soltura de prisioneiros palestinos detidos em Israel.
A iniciativa recebeu apoio internacional. O Kremlin afirmou que a trégua “não pode deixar de causar satisfação geral”, destacando, porém, a importância da implementação efetiva. O chanceler russo, Sergei Lavrov, disse que o plano “traz esperança”, ainda que trate de forma vaga a questão da criação de um Estado palestino.
Os Emirados Árabes Unidos também elogiaram o acordo e pediram que todas as partes envolvidas respeitem os termos. Em nota, o Ministério das Relações Exteriores do país defendeu que a comunidade internacional acompanhe de perto para garantir que os compromissos sejam cumpridos.
A expectativa é de que, se bem-sucedida, esta primeira fase abra caminho para negociações mais amplas, capazes de redefinir o equilíbrio político e humanitário na região do Oriente Médio.
Com informações do DCM
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