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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está se movendo estrategicamente para aprovar seu próximo indicado ao Supremo Tribunal Federal (STF). A ideia é atrelar a sabatina de seu escolhido à de Paulo Gonet, reconduzido por Lula ao cargo de procurador-geral da República, em uma jogada que concentra forças da base aliada no Senado e acelera o processo.
A sabatina de Gonet já foi marcada para o dia 12 de novembro na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Como o nome dele encontra respaldo consolidado, Lula pretende aproveitar a ocasião para também submeter seu novo indicado ao STF, de modo a otimizar o tempo e reduzir resistências. Esse modelo não é novidade: foi usado em 2023, com as sabatinas de Gonet e Flávio Dino, e também em 1989, quando Celso de Mello e Aristides Junqueira passaram pelo mesmo rito.
Segundo apurações de bastidores, o favorito de Lula é o ministro-chefe da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias, apelidado de “Bessias”. O presidente já havia dado sinais de que ele seria o escolhido em eventual vaga na Corte, especialmente após a nomeação de Flávio Dino para o Ministério da Justiça.
Outros nomes ainda circulam como possibilidades, entre eles o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), o ministro do TCU, Bruno Dantas, e a presidente do Superior Tribunal Militar (STM), Maria Elizabeth Rocha. No entanto, a expectativa predominante entre ministros do STF é de que Messias seja confirmado.
Lula pretende anunciar o nome antes de sua viagem à Itália, e a articulação para realizar as duas sabatinas na mesma semana é vista como um movimento certeiro para garantir maioria folgada e mostrar unidade política.
Com informações do Brasil 247
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