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A possível indicação de Jorge Messias para o Supremo Tribunal Federal recebeu apoio surpreendente de pastores bolsonaristas, com Silas Malafaia e Robson Rodovalho manifestando aprovação pessoal ao atual advogado-geral da União apesar de divergências ideológicas. Malafaia, líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, afirmou que "não tem nada pessoal contra ele" e reconheceu que "não vi até aqui nada moral contra a vida dele", classificando a escolha como "uma indicação de competência do presidente da República". Já Rodovalho, da Igreja Sara Nossa Terra e aliado da família Bolsonaro, foi além ao declarar que "Messias é um homem de caráter e honra" e defender maior representatividade evangélica no STF.
O apoio dos líderes religiosos revela a estratégia de Lula de se aproximar do eleitorado evangélico - tradicionalmente mais identificado com Bolsonaro - através da indicação de um nome que, caso confirmado, se tornaria o segundo ministro evangélico da Corte, ao lado de André Mendonça. Malafaia chegou a especular que "talvez Lula, que está tão longe dos evangélicos, agora queira também fazer uma média com alguém que é aliado dele", enquanto Rodovalho defendeu que os evangélicos, que representam 30% da população, deveriam ter quatro ministros no STF. A receptividade positiva sugere que a nomeação de Messias pode ajudar a destravar a relação do governo com segmentos religiosos que até então mantinham distância do Planalto.
Com informações da CNN
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