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O ministro do Turismo, Celso Sabino, afirmou que abandonar seu posto no governo Lula seria uma "grande covardia" e "grande irresponsabilidade", desafiando abertamente as pressões do União Brasil que já resultaram em abertura de processo de expulsão contra ele.
Durante o Fórum Esfera em Belém, sua cidade natal, Sabino justificou a permanência no cargo pela importância do momento para o turismo nacional e pelos preparativos da COP30, declarando que "os homens públicos precisam ter coragem para fazer o que precisa ser feito". O ministro destacou os investimentos federais na infraestrutura de Belém, incluindo a expansão da rede hoteleira para receber as lideranças internacionais durante a conferência climática de novembro.
A decisão de Sabino em permanecer no governo, mesmo após o desembarque oficial do União Brasil da base aliada, consolida sua ruptura com a cúpula partidária e fortalece sua proximidade com Lula em um movimento que especialistas avaliam ser estratégico para suas ambições eleitorais no Pará. O ministro, que já havia revertido uma carta de demissão após receber apoio de 46 deputados de seu partido, agora encara o processo de expulsão como preço a pagar pela manutenção do acesso a um ministério considerado crucial para sua projeção política no estado, onde pretende concorrer ao Senado em 2026.
Com informações do Metrópoles
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