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O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), tem reconhecido em conversas reservadas que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está praticamente com a reeleição garantida em 2026. Após a pesquisa Quaest divulgada nesta quarta-feira (8), que mostra Lula com 39% das intenções de voto contra apenas 18% de Tarcísio, o bolsonarista teria admitido a aliados que dificilmente conseguirá derrotar o petista, mesmo num segundo turno.
O levantamento ainda indica que Lula mantém vantagem de 12 pontos em uma eventual disputa direta contra Tarcísio. Mesmo com a redução na diferença entre aprovação e reprovação do governo, o presidente segue liderando o cenário nacional e mostrando resiliência política. Nos bastidores, o governador admite que, dependendo da fragmentação da direita, Lula pode até vencer no primeiro turno.
Apesar disso, Tarcísio tenta sustentar o discurso de que o governo herdará problemas fiscais nos próximos anos, repetindo a velha cartilha neoliberal. O governador foi protagonista na derrubada da MP 1303/25, que corrigia distorções tributárias e taxava super-ricos, bets e fintechs. A manobra articulada com o Centrão e a oposição dificultou os planos do governo Lula de aumentar a arrecadação para financiar políticas sociais.
Enquanto Tarcísio insiste em posar como “gestor focado em São Paulo” e nega publicamente interesse no Planalto, líderes do Centrão veem outra coisa: cálculo político. Para eles, a movimentação contra a medida de Lula foi clara demonstração de que o governador não desistiu do sonho presidencial e segue jogando para a elite econômica que teme perder privilégios.
A própria base do Centrão, segundo relatos, encara com ceticismo a suposta humildade de Tarcísio. Avaliam que, se de fato não tivesse interesse eleitoral, o governador não se exporia contra uma medida tão importante para o ajuste fiscal do país.
O contraste é evidente: enquanto Lula avança em popularidade e amplia parcerias internacionais, a direita se divide entre ataques internos e confissões de derrota. Nem mesmo seus principais nomes conseguem esconder que o bolsonarismo está morto politicamente e que o presidente tem nas mãos a chance de consolidar sua liderança histórica em 2026.
Com informações do DCM
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