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A China acaba de acionar uma nova e poderosa alavanca na sua guerra comercial com os Estados Unidos. Novas restrições à exportação de baterias e seus componentes, que entram em vigor em 8 de novembro, prometem impactar diretamente as já pressionadas indústrias de energia e tecnologia norte-americanas. A medida, que regulamenta desde baterias de lítio de grande escala até maquinário especializado, coloca Pequim em posição de força para apertar o cerco contra Washington.
Especialistas alertam que a dominância chinesa na cadeia de suprimentos é absoluta, controlando cerca de 96% da produção global de componentes essenciais. Isso significa que a dependência dos EUA é uma vulnerabilidade estratégica, que pode ser explorada a qualquer momento. A medida já começou a causar estragos no mercado financeiro, com ações de empresas como Tesla e Fluence Energy despencando na esteira do anúncio.
O golpe chega em um momento crítico para os americanos, que enfrentam uma demanda explosiva por armazenamento de energia, impulsionada pela expansão de data centers e da inteligência artificial. Sem acesso aos componentes chineses, fábricas de baterias sendo construídas no sudeste dos EUA podem ficar paralisadas, comprometendo a transição para energias limpas e a estabilidade da rede elétrica do país. Enquanto isso, a China deixa claro que não entregará suas tecnologias centrais de mão beijada, consolidando sua ambição de liderança global nas próximas décadas.
Com informações da Bloomberg
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