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Em resposta contundente à reunião de governadores de oposição, o ministro Guilherme Boulos classificou o chamado "Consórcio da Paz" como o "consórcio de Trump". O titular da Secretaria-Geral da Presidência não poupou críticas aos gestores estaduais que se reuniram no Palácio Guanabara após a chacina que deixou 121 mortos no Rio de Janeiro, acusando-os de atuarem como "traidores da pátria" ao buscarem intervenção estrangeira.
"Querem atiçar a intervenção estrangeira. Atuam como traidores da pátria. Se quisessem de fato enfrentar o crime organizado, apoiariam a PEC da segurança", afirmou Boulos, em referência à proposta do governo Lula que tramita no Congresso. A declaração do ministro se alinha ao posicionamento da também ministra Gleisi Hoffmann, que havia feito críticas semelhantes aos governadores.
O ataque de Boulos ocorre em um contexto de crescente tensão entre o governo federal e gestores estaduais da oposição, especialmente após o governador Cláudio Castro encaminhar relatório sobre o Comando Vermelho diretamente ao governo Trump e o senador Flávio Bolsonaro solicitar a vinda de forças norte-americanas ao Brasil. A reunião no Rio contou com a participação de Castro, Caiado, Zema, Jorginho Mello e Tarcísio de Freitas, entre outros, em mais um capítulo do acirramento político sobre a segurança pública no país.
.@AndreiaSadi: Guilherme Boulos, ministro da Secretaria-Geral da Presidência, diz que consórcio de governadores da direita "não é da paz, mas o consórcio de Trump". "Querem atiçar a intervenção estrangeira. Atuam como traidores da pátria. Se quisessem de fato enfrentar o crime… pic.twitter.com/icPYaRWS0l
— GloboNews (@GloboNews) October 31, 2025