A entrevista de Eduardo Campos no Jornal Nacional

Portal Plantão Brasil
13/8/2014 09:32

A entrevista de Eduardo Campos no Jornal Nacional

Eduardo Campos foi o segundo presidenciável entrevistado na bancada do Jornal Nacional. Candidato do PSB rebateu acusações de nepotismo e bateu duro em Dilma Rousseff: "não perdemos de 7 a 1 só na Copa"

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795 visitas - Fonte: Pragmatismo Político

Em crítica à condução da economia brasileira, o candidato do PSB à presidência, Eduardo Campos, disse nesta terça-feira no Jornal Nacional que o Brasil está levando uma goleada como a que a seleção sofreu na Copa do Mundo e prometeu que o país voltará a crescer 4 por cento ao ano em um eventual governo do PSB.



Campos destacou que países latino-americanos estão crescendo em um ritmo mais alto que o Brasil, e que o desempenho dos últimos anos está colocando o país no fim da fila do crescimento regional.

Questionado sobre como irá colocar em prática as promessas de ampliar os programas sociais e, ao mesmo tempo, reduzir a inflação, Eduardo Campos afirmou que a “única promessa é melhorar a vida do povo brasileiro”.

Nepotismo



O candidato disse que não vê problema no empenho que fez para ajudar a mãe dele, a ex-depudada Ana Arraes, a se tornar ministra do TCU – o tribunal julga contas do governo federal. Ele também foi questionado sobre a indicação de um primo dele e outro de sua mulher para trabalhar no TCE-PE.

Combate à inflação



Campos afirmou que a inflação não pode ser combatida só com taxa de juros. É preciso ter regras seguras. A falta de logística encarece o Brasil e o Custo Brasil. O Brasil precisa enfrentar a inflação porque ela está corroendo os salários.

Marina e o agronegócio



“Marina não tem nada contra o agronegócio, contra a indústria ou contra o desenvolvimento econômico”, diz Campos. “O que Marina defende é o desenvolvimento, com proteção da natureza e proteção das pessoas mais pobres”, afirma.

Ano difícil em 2015



Para Campos, difícil está sendo 2014. “Estamos perdendo de 7 a 1 na economia. São sete de inflação e 1 de crescimento”, disse.



Nesta quarta-feira 13, com os mesmos 15 minutos de tempo, será a vez da presidente Dilma Rousseff responder às questões levantadas pelos apresentadores do Jornal Nacional. Segundo o manchetômetro da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), que apurou o volume e a orientação do noticiário do JN sobre o governo desde o dia 1º de janeiro, o placar era de 83 minutos de notícias consideradas negativas à presidente Dilma Rousseff e 3 minutos de espaço classificado como positivo ao governo, até o dia 9 de agosto.



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