Depressão econômica no Brasil começa a ser ´´descoberta`` e comentada pela grande mídia

Portal Plantão Brasil
9/7/2020 11:04

Depressão econômica no Brasil começa a ser ´´descoberta`` e comentada pela grande mídia

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1013 visitas - Fonte: Blog do Esmael

Com atraso de quatro meses, a Globo vê a possibilidade de a economia brasileira ser empurrada pela pandemia do novo coronavírus para a depressão. O Blog do Esmael já dizia que os dados macroeconômicos, antes mesmo da calamidade, indicavam que o pior já estava acontecendo –apesar de a velha mídia blindar o ministro Paulo Guedes.



Nesta quinta-feira (9), como uma faísca atrasada, a Globo admite que a recessão enfrentada pelo Brasil em 2020 será a pior dos últimos 120 anos, qual seja, o governo de Jair Bolsonaro conseguiu dar uma marcha à ré quase ao período do imperador D. Pedro II.





Não iremos omitir a participação de Guedes e da velha mídia nesse desastre econômico, nessa aventura neoliberal, por pressuposto.



É evidente que a depressão econômica ganha velocidade de cruzeiro se o Estado contribui para isso. Uma das fórmulas é cortando salários, reduzindo investimentos públicos e ampliando vantagens para o andar de cima (vide as desonerações na folha de pagamento, etc.). E é exatamente isso que Bolsonaro e Guedes fazem, claro, com os aplausos de banqueiros, especuladores, dos barões da mídia –sobretudo a paulistana.





A depressão econômica é caracterizada pela forte queda do Produto Interno Bruto (PIB) sem que haja uma retomada consistente nos anos seguintes. No âmbito do neoliberalismo, de Guedes e Bolsonaro não há saída no final do túnel.



Nós, os brasileiros, não podemos mais –sob pena de sermos taxados de imbecis– cair no ladainha “semana que vem nós vamos” do ministro Paulo Guedes. Trata-se de “uma semana que nunca chega”, segundo o presidente nacional do PSDB, Bruno Araújo.



Para preservar o orçamento da União para os bancos, o governo fingiu que “investiu pesado” no combate à pandemia com recursos paliativos. Basta o curioso leitor comparar com os valores transferidos pelo erário para as casas bancárias nesse período de Covid-19.





No início da pandemia, em março, o Banco Central do Brasil drenou R$ 2 trilhões para os banqueiros e espera vender ativos [participação em estatais e imóveis] para o pagamento de juros e amortizações de dívida interna suspeitíssima, que não resistiria uma auditoria independente.



São insensíveis os governos neoliberais sucedâneos dos petistas Lula e Dilma, que combinavam políticas fiscalistas, do superávit primário, e algum investimento na área social. Agora, caríssimo leitor, a banca quer ficar com tudo mesmo que isso custe a vida de milhões de brasileiros.



A crise econômica só se resolve com a retomada do desenvolvimento, do pleno emprego e da capacidade de consumo de todas as classes sociais. São políticas econômicas keynesianas que, possivelmente, exigirá que o governo imprima dinheiro novo e aumente a dívida para produzir riquezas.





O endividamento nem sempre é coisa ruim para uma pessoa ou um país. Vide os casos dos Estados Unidos e do Japão, que devem mais do que o dobro de seu PIB. O Brasil, ao contrário, não deve nem metade –embora esteja sendo “roubado” há décadas numa dívida auditada.



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