Gabinete do ódio passará a operar dos EUA pra tentar driblar STF

Portal Plantão Brasil
19/9/2021 13:40

Gabinete do ódio passará a operar dos EUA pra tentar driblar STF

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1248 visitas - Fonte: Uol

A insatisfação de apoiadores com o governo após o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) mudar o tom dos ataques ao STF (Supremo Tribunal Federal) dois dias depois de incitar o público contra a Corte, em 7 de setembro, fez com que o Palácio do Planalto antecipasse a campanha eleitoral.



Atuando nos bastidores da comunicação da atual gestão, por meio do chamado "gabinete do ódio", o filho "02" do presidente, o vereador carioca Carlos Bolsonaro (Republicanos), já tenta retomar o modelo de fabricação e disparo de fake news nas redes sociais, utilizado na eleição de 2018, que ajudou a eleger o pai.



Segundo uma fonte interna do Ministério das Comunicações, Carlos tenta "estancar a sangria" das redes sociais bolsonaristas, que sofrem com a queda de engajamento desde o fim do ano passado.

A presença de Carlos no Palácio do Planalto na semana passada, em dia de expediente na Câmara Municipal do Rio de Janeiro, foi confirmada pelo UOL. Na sede do Poder Executivo nacional ele teria contado a estratégia ao pai.

A perda de alcance, porém, se agravou com a "Declaração à Nação", carta assinada pelo presidente depois do Dia da Independência e que selou uma paz momentânea entre os Poderes.

Um plano, porém, foi traçado para "driblar" a atuação do STF e do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), que têm procurado combater a disseminação de notícias falsas, inclusive com a abertura de inquéritos de ofício.



Desta vez, o "02" se aliou ao irmão "03", o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), já que Carlos planeja manter a produção do conteúdo no Brasil, mas tenta contratar uma empresa internacional para promover os chamados "disparos", principalmente nos aplicativos de conversas.

A conexão fora do país estaria sendo feita por Eduardo Bolsonaro que, enquanto presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara, estreitou relação com o chamado trumpismo, em especial com o marqueteiro norte-americano Steve Bannon. No mês passado, ambos se encontraram.

O UOL recebeu informações de que representantes brasileiros já procuraram empresas norte-americanas para auxiliar na campanha, visando 2022. A busca ocorreu há poucas semanas, antes dos acontecimentos do 7 de Setembro. O objetivo seria o de fortalecer a estratégia eleitoral. Pelo menos uma das companhias norte-americanas sondadas rejeitou oferecer o serviço.

As tentativas em terceirizar a prática de disparos também coincidem com os recentes ataques do ex-estrategista do ex-presidente norte-americano Donald Trump às urnas eletrônicas brasileiras. Segundo Bannon, Bolsonaro vencerá o pleito de 2022, "a menos que seja roubado".

Steve Bannon, que se utiliza de técnicas semelhantes nas redes, estaria auxiliando a família Bolsonaro na busca pelo serviço de disparos artificiais.

O norte-americano foi pivô no escândalo envolvendo a empresa de dados Cambridge Analytica, que fechou as portas em 2018 após ser acusada de obter, de forma irregular, informações pessoais de milhões de usuários do Facebook.

Dias antes dos atos do 7 de Setembro, Bannon esteve com Eduardo Bolsonaro nos EUA.



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