21/9/2021 17:12

Vídeo: Confusão na CPI vira bate-boca e sessão é encerrada com depoente passando a investigado

1523 visitas - Fonte: Metrópoles/PlantãoBras

Após ser chamado de “engavetador”, o ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Wagner Rosário, disse, nesta terça-feira (21/9), que senadora Simone Tebet (MDB-MS) deveria reler o processo da Covaxin. O clima, que já estava tenso, se acirrou ainda mais. Em meio ao tumulto, com bate-boca e empurra-empurra, o presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), suspendeu a sessão e fechou o áudio dos microfones. Ao retornar, Rosário já não estava na sala da comissão.



“Peço ao senador Renan Calheiros que o senhor Wagner do Rosário passe a ser investigado pela CPI”, disse Aziz. O pedido foi acatado pelo relator imediatamente e a sessão foi encerrada.

Confusão na CPI

Simone Tebet insinuou que Rosário era uma espécie de engavetador. O ministro respondeu: “Com todo respeito a senhora, recomendo que releia tudo de novo, pois a senhora falou uma série de inverdade”.

A senadora, então, disse que ele deveria ter respeito, afinal, ela era uma senadora da República. “Ele está se comportando como menino mimado”, afirmou Tebet.



“A senhora está completamente descontrolada”, retrucou Wagner, gerando críticas de todos os lados. “Ser machista aqui não”, rebateu o vice-presidente Randolfe Rodrigues (Rede-AP). O senador Otto Alencar (PSD-BA) chamou o ministro de “moleque”.

Na saída da sessão, a senador Simone Tebet afirmou que o ministro pediu desculpas e reconheceu ter, segundo ela, se exaltado.



A oitiva com Rosário era uma demanda antiga de alguns senadores da comissão, sobretudo dos governistas que queriam desviar o foco das investigações do governo federal para os estados. Contudo, o depoimento do ministro foi marcado após suspeitas de que ele teria prevaricado no caso da vacina indiana Covaxin.

A negociação do imunizante pela Precisa Medicamentos, como intermediária do laboratório indiano Bharat Biotech, com o Ministério da Saúde está envolto de irregularidades. Após as denúncias virem à tona, o governo cancelou o contrato.



Nota do Plantão Brasil
Veja o vídeo abaixo:



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