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O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) abriu uma investigação para apurar um suposto esquema de rachadinha no gabinete do vereador Adrilles Jorge (União Brasil), conhecido por seu histórico bolsonarista e declarações polêmicas. Segundo denúncia revelada pelo portal R7, assessores eram pressionados a devolver R$ 1.500 por mês para manter seus cargos comissionados.
De acordo com um ex-assessor, que trabalhou por sete meses e preferiu não se identificar, a proposta partiu diretamente do chefe de gabinete, Célio Rodrigues. “Quando ele me ofereceu o cargo, falou que era para eu fazer um pagamento todo mês de R$ 1.500. Eu não aceitei, e ele recuou”, afirmou. O funcionário também relatou que outros colegas teriam aceitado repassar parte dos salários para continuar nos cargos.
A denúncia aponta que o esquema era operado dentro da estrutura do próprio gabinete, e o MP-SP busca agora provas documentais e testemunhais para confirmar a prática. Se comprovado, o caso pode configurar crime de peculato e improbidade administrativa — ambos puníveis com cassação de mandato e até prisão.
Adrilles Jorge, que tenta se manter em evidência na política após sua passagem por programas de televisão e vínculos com a extrema-direita, ainda não se manifestou sobre as acusações. A apuração segue em andamento.
Assista ao vídeo:
Ah, não vai me dizer que o Adrilles passou anos chamando Lula de ladrão para agora, na primeira oportunidade como vereador, já aparecer em esquema de rachadinha? Eita, tem até áudio suspeito. Olha essa reportagem. pic.twitter.com/unql9aGc7p
— GugaNoblat (@GugaNoblat) October 13, 2025