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Em coletiva de imprensa após seu encontro histórico com o papa Leão XIV no Vaticano, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva lançou uma crítica contundente à comunidade internacional ao afirmar que a fome mundial é uma questão política, não econômica. "Se houver interesse político dos governantes do mundo inteiro, se encontrará um jeito de colocar o café da manhã e o almoço na janta para o povo pobre do mundo inteiro", declarou Lula, destacando a contradição entre os US$ 2,7 trilhões gastos anualmente em armamentos e os US$ 300 bilhões que seriam suficientes para alimentar 763 milhões de pessoas que passam fome.
O presidente reforçou que o problema alimentar global não está na produção, mas na distribuição, lembrando que o mundo já produz quase o dobro de alimentos necessários para sustentar a população. Lula comprometeu-se a levar a bandeira do combate à desigualdade para todos os fóruns internacionais, afirmando que os líderes mundiais "podem gostar ou não gostar, mas vão ouvir eu falar da desigualdade racial, da desigualdade da comida, da desigualdade do salário". A declaração ocorreu após reunião com o papa onde trataram de justiça social e meio ambiente, consolidando uma aliança estratégica entre o Brasil e o Vaticano na luta contra a pobreza global.
Com informações do Brasil247
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