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O procurador-geral da República, Paulo Gonet, defendeu nesta terça-feira (14) a condenação de sete réus acusados de integrar o núcleo da desinformação na trama golpista de 2022. Durante sustentações orais no Supremo Tribunal Federal (STF), Gonet reforçou o pedido de punição ao chamado "núcleo 4" do processo, que investiga escalões intermediários da tentativa de golpe de Estado. Entre os acusados estão militares e civis, como o major expulso Ailton Barros, o major da reserva Ângelo Denicoli e o coronel Reginaldo Vieira de Abreu.
A acusação sustenta que o grupo atuou em uma estratégia de “guerra informacional” para desacreditar o sistema eleitoral. Gonet foi categórico ao afirmar que “é certo que dentro de uma organização criminosa, seus integrantes respondem pela totalidade dos ilícitos cometidos”, rebatendo argumentos das defesas que questionavam a cronologia de algumas condutas.
Segundo a PGR, após a vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, os réus reforçaram a narrativa falsa de fraude eleitoral, alimentando a escalada que culminou nos ataques de 8 de janeiro de 2023. O procurador-geral destacou que ficou claro o impacto do comportamento desses réus para o desfecho violento da data. O julgamento segue com os votos dos ministros nos próximos dias.
Com informações da Folha de S. Paulo
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