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O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, iniciou nesta quarta-feira (15) uma missão oficial à Índia com o objetivo de expandir o comércio, atrair investimentos e gerar empregos nos dois países. A viagem, que vai até o dia 17 em Nova Délhi, simboliza uma nova fase da Parceria Estratégica Brasil–Índia, criada em 2006 e hoje fortalecida pelo governo Lula, que busca reposicionar o Brasil como potência global do Sul.
“Vou à Índia com o espírito de abrir mercados e aumentar o comércio. Podemos ter muita complementaridade econômica e investimentos recíprocos”, declarou Alckmin, acrescentando que a missão também prepara a visita do presidente Lula, prevista para fevereiro. A viagem ocorre em meio ao avanço das trocas comerciais: de janeiro a maio de 2025, as exportações brasileiras para a Índia cresceram 14,8%, e as importações, 31,8%, totalizando US$ 12 bilhões em 2024.
Entre os principais produtos brasileiros enviados à Índia estão açúcares, petróleo bruto e algodão, enquanto o Brasil importa medicamentos, inseticidas e derivados de petróleo. “O objetivo é expandir ainda mais o fluxo comercial, que já é o sétimo maior do Brasil”, destacou o vice-presidente.
A comitiva brasileira é ampla e reflete a prioridade dada por Lula à política externa voltada à cooperação e ao desenvolvimento. Participam da missão os ministros Alexandre Padilha (Saúde) e José Múcio Monteiro (Defesa), além de representantes da Petrobras, Fiocruz, ApexBrasil, Anvisa e Agência Espacial Brasileira, junto a dezenas de empresários dos setores de energia, tecnologia, agronegócio e saúde. Durante o Diálogo Empresarial Brasil–Índia, será assinado um Memorando de Entendimento entre a CNI e a FICCI, criando o Fórum Empresarial de Líderes Brasil–Índia, novo canal permanente de integração entre os dois países.
Entre os eixos estratégicos da missão estão defesa e segurança, transição energética, tecnologia digital, segurança alimentar e indústria verde. A pauta inclui ainda a ampliação do Acordo de Comércio Preferencial Mercosul–Índia, que hoje abrange cerca de 450 produtos, mas deve ser expandido após decisão da Camex. “Brasil e Índia têm os ingredientes para crescer juntos: tecnologia, escala e inclusão”, afirmou Alckmin.
Em 2025, Brasil e Índia completam 76 anos de relações diplomáticas e reforçam o protagonismo conjunto no BRICS, G20 e IBAS. Sob a liderança de Lula e do primeiro-ministro Narendra Modi, os países planejam elevar o comércio bilateral a US$ 20 bilhões até 2030, consolidando uma aliança estratégica entre as maiores economias do hemisfério Sul.
Com informações do Brasil 247
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