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O Brasil deve registrar o 5º maior crescimento econômico entre os países do G20 em 2025, conforme o relatório World Economic Outlook divulgado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI). A instituição prevê uma alta de 2,4% no PIB brasileiro, superando a projeção anterior de 2% e deixando para trás potências como Estados Unidos, Japão, Reino Unido e México. Em 2024, o país havia crescido 3,3%.
O ranking do FMI é liderado por Índia (6,6%), seguida por China (4,8%), Arábia Saudita (4,0%) e Turquia (3,5%). Já o crescimento global projetado para 2025 é de 3,2%. O desempenho brasileiro reflete a expansão consistente da economia, com destaque para políticas públicas que estimulam o consumo interno e o investimento produtivo.
Segundo o economista Rodolpho Sartori, da Austin Rating, o ritmo mais forte do primeiro semestre contribuiu para o resultado. Ainda assim, ele aponta que a manutenção dos juros em 15% pode desacelerar a economia nos próximos meses. Sartori também alertou para as incertezas fiscais após a queda da medida provisória que previa a taxação de aplicações financeiras.
Apesar das dúvidas, o cenário é considerado otimista. A Austin Rating deve revisar suas projeções para cima — hoje fixadas em 1,8% — enquanto o Ministério da Fazenda estima crescimento de 2,3% e o boletim Focus do Banco Central projeta 2,16%.
Entre as economias desenvolvidas, o FMI projeta crescimento de 2% para os EUA, 1,3% para o Reino Unido e 1,2% para o Canadá, enquanto Japão e África do Sul devem crescer 1,1%. O bloco europeu avança, em média, 1,2%, com destaque para Espanha (2,9%) e Alemanha (0,2%).
O relatório reforça que o Brasil, sob a liderança de Lula, consolida uma política econômica equilibrada, com crescimento sustentável, geração de empregos e inclusão social, mesmo diante de um cenário internacional desafiador.
Com informações do DCM
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