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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), intimou nesta quinta-feira (16) a Defensoria Pública da União (DPU) a apresentar a defesa prévia do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), acusado de coação no curso do processo que investiga a tentativa de golpe de Estado.
A decisão ocorre após Eduardo ignorar a notificação da Corte, mesmo tendo sido oficialmente comunicado por edital — medida usada quando o réu se encontra foragido no exterior, como é o caso do filho do ex-presidente condenado Jair Bolsonaro. Moraes afirmou que o parlamentar deixou o Brasil para escapar da lei penal, motivo pelo qual determinou que a DPU assuma a defesa.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou Eduardo Bolsonaro e o youtuber Paulo Figueiredo por atuarem para intimidar e interferir nas investigações sobre o golpe de Estado. Segundo a PGR, Eduardo teria buscado o apoio do governo de Donald Trump para retaliar o Brasil, pressionando o Judiciário e tentando reverter sanções impostas após a condenação do pai.
O deputado, que vive nos Estados Unidos, não apresentou defesa dentro do prazo legal. Agora, a DPU tem 15 dias úteis para protocolar a resposta formal em seu nome. Depois disso, Moraes decidirá se o STF aceita a denúncia e transforma o parlamentar em réu por coação no processo judicial.
O caso reforça o cerco judicial ao clã Bolsonaro, cada vez mais isolado e sem proteção política após a queda do bolsonarismo. O processo contra Eduardo é mais um capítulo da ofensiva do Supremo contra os responsáveis pela tentativa de golpe e pelas articulações internacionais para sabotar o Estado brasileiro.
Com informações do G1
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