694 visitas - Fonte: Brasil 247
Procurador-geral da República afirma que divulgação de operações pela Polícia Federal "mais atrapalha do que ajuda"; segundo Rodrigo Janot, que foi chamado de "censor da República" por delegados da PF depois que pediu ao STF sigilo na divulgação de informações da Operação Ararath, é importante "ter transparência e esclarecer o resultado que se obteve", mas apenas ao final das análises obtidas; no caso da Ararath, de Mato Grosso, foi encontrada uma planilha de pagamentos a promotores e procuradores do Estado; segundo Janot, trata-se de uma forma de o governo estadual efetuar pagamentos, por cartas de crédito
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, reforçou seu posicionamento em defesa do sigilo nas operações da Polícia Federal. Segundo ele, a divulgação de informações pela PF, em conjunto com o Ministério Público, "mais atrapalha do que ajuda".
Numa medida inédita, Janot solicitou ao STF, há dez dias, que determinasse à PF o sigilo total no caso da Operação Ararath, deflagrada no Mato Grosso e que chegou a prender o governador Silval Barbosa (PMDB). Por isso, foi chamado de "censor da República" por delegados da corporação.
Na opinião do procurador-geral, que concedeu entrevista ao Uol e à Folha, é importante "ter transparência e esclarecer o resultado que se obteve", mas apenas ao final das análises obtidas nas chamadas "medidas invasivas" – cumprimento de mandados de busca e apreensão de pessoas investigadas.
"A investigação em si, o processo não é sigiloso, o processo é aberto. Não há nenhum problema em você identificar o que se faz e como se faz. O sigilo que eu me bato é o sigilo das medidas invasivas até que o resultado delas seja obtido", disse ao jornalista Fernando Rodrigues. "A sociedade tem o direto de saber", acrescentou.
Follow @ThiagoResiste
APOIE O PLANTÃO BRASIL - Clique aqui!
Se você quer ajudar na luta contra Bolsonaro e a direita fascista, inscreva-se no canal do Plantão Brasil no YouTube.