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Após ter seu melhor pregão em mais de três anos, o Ibovespa abriu esta terça-feira em queda, repercutindo nova pesquisa que apontou empate técnico entre a presidente Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB), além de indicadores negativos da Alemanha; expectativa agora fica com o primeiro debate entre os presidenciáveis no segundo turno, que acontecerá hoje à noite na TV Bandeirantes; às 11h19, queda do índice era de 1,01%
Após ter seu melhor pregão em mais de três anos, o Ibovespa abriu esta terça-feira (14) em queda, repercutindo uma nova pesquisa eleitoral e indicadores negativos da Alemanha. Vale mencionar também a expectativa com o 1º debate presidenciável, que acontecerá hoje às 22h15 na Bandeirantes.
Às 10h11 (horário de Brasília), o benchmark da bolsa brasileira registrava queda de 0,52%, a 57.656 pontos. Dentre os papéis que são negociados nesta manhã, destaque negativo para as Cyrela (CYRE3, R$ 12,98, -2,63%) Even (EVEN3, R$ 5,83, -2,18%), e Rossi (RSID3, R$ 1,03, -1,90%), bem como os papéis da Petrobras (PETR3, R$ 20,29, -2,22%, PETR4, R$ 21,67, -2,08%).
Ontem, o Ibovespa fechou com alta de 4,78%, seu maior ganho diário desde 9 de agosto de 2011, indo para 57.956 pontos. As ações ON e PN da Petrobras subiram 9,96% e 10,54%, respectivamente.
Eleições em foco
A pesquisa Vox Populi, apresentada ontem a noite no Jornal da Record, mostrou a candidata petista com 45% das intenções de votos, contra 44% de Aécio. O resultado foi bem diferente da pesquisa Sensus divulgada no final de semana, que mostrou Aécio com 58,8% dos votos, contra 41,2% da atual presidente.
Cenário externo
Depois de um dia menos turbulento no exterior, esta terça voltou a ter dados preocupantes. A produção industrial na zona do euro marcou queda de 1,9% em agosto em comparação com o mesmo mês no ano anterior, recuo que veio maior que o esperado por analistas, que previam retração de 0,9%.
Além disso, o índice do instituto ZEW sobre a confiança de investidores e analistas da Alemanha caiu abaixo de zero pela primeira vez em quase dois anos em outubro, sugerindo que a maior economia da Europa está patinando com as crises no exterior e fraqueza na zona do euro. A pesquisa mensal do instituto sobre a confiança econômica, publicada nesta terça-feira, caiu pelo 10º mês seguido, para -3,6, sinalizando que os investidores em geral esperam que a economia alemã continue enfraquecendo no médio prazo.
Ainda sobre a Alemanha, mais uma má notícia foi divulgada hoje: o governo do país anunciou cortes nas projeções de crescimento econômico para 2014 e 2015.
Com isso, os principais índices acionários europeus marcam queda entre 0,5% e 1,2% neste momento. Seguindo a queda das bolsas americanas no pregão de ontem e os dados mais fracos vindos da Europa, o índice japonês Nikkei caiu 2,4%, atingindo níveis vistos pela última vez em meados de agosto, na reabertura do mercado após feriado na segunda-feira.
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