363 visitas - Fonte: Estadão
O protético Eron Melo, que costuma participar de protestos no Rio de Janeiro vestido como Batman, e recentemente posou para fotografias ao lado do deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) durante ato pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), foi rechaçado e agredido por um grupo de ativistas durante manifestação do Movimento Passe Livre realizada no Rio nesta sexta-feira, 9.
Batman chegou ao ato por volta das 17 horas, quando manifestantes caminhavam pela rua Primeiro de Março em direção à Central do Brasil. Ele foi recebido aos gritos de “fascista” e em seguida se envolveu em uma briga com um pequeno grupo de ativistas. Policiais que estavam ao lado não interferiram. “Deixa eles se matarem”, comentou um dos PMs.
Melo segurava um cartaz com a inscrição “#lutoJeSuiCharlie”, que foi arrancado de sua mão durante a confusão.
“Ele foi rechaçado por apoiar o Bolsonaro, que é a favor de bater em mulher, e também porque apoiou um ato em favor dos militares no ano passado”, disse o estudante de Geografia Mateus Rodrigues Queiroz, de 20 anos.
Batman ficou menos de cinco minutos no ato. Ele deixou o local pela lateral do Centro Cultural Banco do Brasil. Na fuga, foi amparado por dois ativistas, enquanto outros manifestantes gritavam “fascista”, “oportunista”.
Às 19h45, o grupo caminhava pela avenida Presidente Vargas em direção à Central do Brasil. Durante o percurso, um integrante do MPL divulgou uma estimativa parcial dando conta de que havia 2 mil pessoas no ato. Um oficial da PM falou em 800 participantes, mas a PM não divulgou estimativa oficial.
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