ONS: PICO DE CONSUMO EXPLICA APAGÃO NO PAÍS

Portal Plantão Brasil
20/1/2015 08:12

ONS: PICO DE CONSUMO EXPLICA APAGÃO NO PAÍS

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1081 visitas - Fonte: Brasil 247

CPFL, Copel e Light e Eletropaulo estão entre concessionárias de energia que confirmaram ter recebido ordem do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) para cortar carga de eletricidade em ao menos oito Estados e no Distrito Federal nesta tarde; falha foi consequência do elevado nível de consumo, por conta do calor intenso; o Ministério de Minas e Energia diz que compete à ONS dar mais detalhes; em São Paulo, falta de energia afetou o metrô; Rio de Janeiro, Paraná, Espírito Santo, Minas Gerais e Amapá também foram prejudicados; Ibovespa caiu 2,5% com temor de racionamento; elétricas despencaram mais de 5%



O maior grupo de distribuição de energia do interior do estado de São Paulo, a CPFL Energia, restabeleceu totalmente sua carga de distribuição de energia às 15h55. Desde as 15h01, a CPFL, segundo orientação do Operador Nacional do Sistema (ONS), teve de cortar aproximadamente 800 megawatts da energia distribuída, o que afetou cerca de 440 mil consumidores nas cidades da área de atuação das oito distribuidoras do grupo, em São Paulo e no Rio Grande do Sul.



A AES Eletropaulo, concessionária que opera na capital e Grande São Paulo, informou que restabeleceu a totalidade de sua carga de energia elétrica às 15h50. Mais cedo, a distribuidora havia comunicado que teve de cortar 700 megawatts da energia distribuída seguindo orientação do ONS.



A redução de energia em SP chegou a afetar a operação do metrô. Duas estações da Linha Amarela ficaram fechadas por aproximadamente uma hora em razão da falta de energia elétrica, segundo o Consórcio Via Quatro, que administra a linha. As estações Luz e República ficaram inoperantes. No momento, todas as linhas da cidade operam normalmente.



Sobrecarga determina suspensão de energia em pontos consumidores



Nielmar de Oliveira - Por determinação do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a concessionária Light efetuou, às 14h50 de hoje (19), um corte seletivo de energia elétrica em vários pontos do Rio de Janeiro, principalmente em bairros da zona oeste da cidade como Realengo e Bangu, e em bairros da zona norte, como Guadalupe, assim como em cidades da Baixada Fluminense.



A Light informou à Agência Brasil que, apesar do alívio da carga, a empresa priorizou a mantutenção de serviços essenciais como o abastecimento de hospitais, do transporte de massa (metrô e trens), de grandes clientes industriais e para a Companhia Estadual de Abastecimento de Água (Cedae). De acordo com a concessinária, o abastecimento foi normalizado às 16h20.



Há informações de que falta energia elétricas em alguns outros estados como Santa Catarina e São Paulo. Este, confirmado pelo próprio ONS, mas já normalizado.



O ONS prometeu divulgar em instantes uma nota oficial para esclarecer a falta de energia e informar quais estados foram atingidos, mas adiantou que o problema já foi resolvido e que a energia já está sendo restabelecida em todos os pontos em que houve blecaute.



Leia abaixo reportagem do portal Infomoney sobre a reação do mercado ao apagão:



Ibovespa afunda com apagão e temor de racionamento



Por Ricardo Bomfim




SÃO PAULO - A Bolsa já ameaçava cair, mas a queda de energia nesta tarde afetando São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Espírito Santo ajudou a afundar de vez o índice. A Eletropaulo cortou mais de 700 MW de energia distribuída a pedido do ONS (Operador Nacional do Setor Elétrico). O índice fechou em queda de 2,57%, a 47.758 pontos. O volume financeiro negociado foi de R$ 5,921 bilhões.



O benchmark despencou 1.030 pontos, ou 2,1%, com a falta de energia, passando de 48.660 pontos a 47.630 pontos.



Segundo o estrategista-chefe da XP Investimentos, Celson Plácido, o temor de que um racionamento ocorra derrubou o Ibovespa nesta tarde. Lauro Vilares, analista técnico da Guide Investimentos também credita a queda da Bolsa hoje à falta de energia.



O "apagão" também faz com que o dólar dispare. Se houver racionamento, o crescimento do PIB pode ser ainda mais comprometido. O economista chefe para América Latina da instituição, Marcelo Carvalho, do BNP já havia dito que o estrago de um racionamento no avanço da economia brasileira deve ser de um a dois pontos percentuais.



As estações Luz e República do Metrô de São Paulo foram fechadas devido à falta de energia.



Destaques Ações de companhias do setor de energia como CPFL (CPFE3, R$ 17,52, -7,30%), Cemig (CMIG4, R$ 11,60, -6,38%), Cesp (CESP6, R$ 24,30, -4,71%), Eletrobras (ELET3, R$ 5,39, -3,92%; ELET6, R$ 7,41, -4,26%) Light (LIGT3, R$ 14,75, -6,59%) caem forte.



Além delas, as ações de Petrobras (PETR3, R$ 8,88, -3,79%; PETR4, R$ 9,19, -2,65%) e Vale (VALE3, R$ 21,65, -1,05%; VALE5, R$ 19,10, -0,68%) também caíam forte depois do vencimento de opções. O exercício de opções sobre ações movimentou R$2,18 bilhões na BM&FBovespa hoje.



Além disso, os preços do petróleo caíam. O petróleo WTI, negociado no Texas, caía 2,40%, a US$ 47,52, enquanto o Brent, de Londres, recuava 2,61%, a US$ 48,86. Além disso, coluna Painel, do jornal Folha de S. Paulo, de domingo, apontou que o governo deve aproveitar a queda dos preços da commodity - o que está dando à Petrobras vantagem, agora, de vender gasolina mais caro do que custa - para retomar a Cide sem aumentar o preço dos combustíveis, com objetivo de não pressionar a inflação.



Ainda na imprensa, uma reportagem da Folha de S. Paulo apontou que a companhia deve ter prejuízo de US$ 3,2 bilhões com a implantação da Refinaria Abreu e Lima (Rnest), em Pernambuco. Segundo a publicação, relatórios finais da auditoria, concluída em novembro, identificaram que em 2012 a diretoria e o conselho de administração da estatal já sabiam das projeções das perdas.



As ações da Vale operam durante todo o pregão no negativo, pressionadas pela movimentação chinesa. Na Ásia, os mercados chineses despencaram após decisão do Banco do Povo da China (PboC) de apertar as margens dos investidores, restringindo empréstimos de curto prazo feitos pelas corretoras a seus clientes para compra de ações.





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